Oposição britânica recebe anúncio de May com otimismo

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Atualmente, o Partido Conservador tem apenas uma pequena maioria de 17 deputados no parlamento de Westminster e o executivo de May não está imune a uma rebelião dentro do seu próprio campo.

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Tendo em vista as negociações para o Brexit, Theresa May pede eleições antecipadas, uma aposta que visa reforçar a sua maoiria mas que é também vista como uma oportunidade pelos partidos da oposição.

Ela assumiu as rédeas do executivo, sem ser eleita, dias após o simso do 23 de junho de 2016 provocado pelos resultados do referendo em que 52% dos britânicos votaram pelo para Brexit, levando seu antecessor David Cameron a demitir-se .

O lider do Partido Trabalhista, Jeremy Corvyn

Para validar o voto, três anos antes de sua data prevista, May ainda tem de obter aprovação parlamentar quarta-feira para a maioria de dois terços. “Congratulo-me com a oportunidade para o Partido Trabalhista em levar o caso ao povo da Grã-Bretanha, para enfrentar este governo e a sua falhada agenda económica que deixou o nosso sistema nacional de saúde cheio de problemas, que deixou as nossas Escolas sem financiamento, que deixou tantas pessoas inseguras.Queremos levar o caso além do povo da Grã-Bretanha, queremos uma sociedade que cuida de todos, uma economia que cuida de todos, e um Brexit que funcione para todos “. Uma reação positiva, também, ao anúncio de May por parte da chefe do governo escocês, Nicolas Sturgeon : “Mas é muito claro que o anúncio da primeira-ministra, hoje, é um todo sobre os interesses estreitos de seu próprio partido, não os interesses do país em geral. Claramente ela agarra esta oportunidade para tentar esmagar toda a oposição, para se livrar das pessoas que discordam dela”.

Um mandato mais forte também permitiria a May resolver a questão da Escócia com mais calma. Os escoceses estão a caminho de um novo referendo da independência em resposta a Brexit que rejeitam.

Quanto ao chefe dos democratas liberais, Tim Farow, este defende uma oposição decente: “É uma oportunidade para as pessoas mudarem a direção deste país, decidir que não querem um Brexit duro, que querem manter a Grã-Bretanha no mercado único e, na verdade, é uma oportunidade para nós criarmos uma oposição decente neste país de que precisamos desesperadamente “

Theresa May assumiu as rédeas do executivo, sem ser eleita, dias após o sismo de 23 de junho de 2016 provocado pelos resultados do referendo em que 52% dos britânicos votaram pelo Brexit, levando seu antecessor David Cameron a demitir-se .

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