Parlamento Europeu levanta imunidade a Marine Le Pen

Parlamento Europeu levanta imunidade a Marine Le Pen
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied
PUBLICIDADE

O Parlamento Europeu levantou a imunidade de Marine Le Pen pela segunda vez, desde Março, a pedido da justiça francesa.

A decisão foi aprovada durante um voto em Estrasburgo, esta quinta-feira, quando a eurodeputada e líder da extrema-direita francesa é alvo de um processo por difamação interposto pelo presidente da Câmara de Nice. Le Pen tinha acusado o edil de ser “cúmplice dos jihadistas”, durante uma entrevista televisiva em março de 2015.

A eurodeputada tinha já perdido a imunidade há três meses face a um processo pela publicação de imagens de execuções do grupo Estado Islâmico nas redes sociais e poderia voltar a enfrentar a justiça noutro caso de alegados empregos fictícios no Parlamento Europeu. Como das vezes anteriores, a política rejeitou explicar-se frente à Comissão parlamentar de Assuntos Legais.

Os processos coincidem com a campanha para a segunda volta das legislativas francesas, este domingo. Em caso de vitória, a também candidata em Pas-de-Calais, no norte de França, teria que abandonar o lugar no Parlamento Europeu, voltando a beneficiar de imunidade, desta vez como deputada na Assembleia Nacional francesa.

O Parlamento Europeu tinha levantado a imunidade de outros dois colegas de bancada de Le Pen, na quarta-feira, entre os quais o seu pai e fundador do partido Frente Nacional (FN). Jean-Marie Le Pen é visado por um processo por declarações racistas em 2009. Outra eurodeputada do FN, Mylène Troszczynski, é visada pela justiça francesa por ter difundido fotografias de mulheres com o véu islâmico nas redes sociais.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Le Pen arguida na Justiça francesa por difusão de imagens violentas

Alessandra Mussolini foi insultada e agredida em Estrasburgo

Parlamento francês aprova nova lei de imigração mais restritiva