Turquia intensifica perseguição aos jornalistas do Cumhuriyet

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A justiça turca recusa a libertação dos jornalistas e funcionários do jornal Cumhuriyet, detidos há um ano, na sequência da tentativa de golpe de estado

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Um tribunal de Istambul rejeitou o pedido de libertação de 6 jornalistas do diário Cumhuriyet decidiu manter a prisão preventiva de mais 17 trabalhadores do jornal e confirmou os mandados de detenção do ex-editor-chefe do jornal, Can Dündar, e do jornalista, İlhan Tanır.

O secretário-geral da associação “Repórteres sem Fronteiras” diz que: “Infelizmente, a situação piora de mês para mês e Erdogan consegue ir suprimindo o pluralismo e a liberdade de expressão neste país”.

As decisões da justiça provocaram manifestações de protesto junto à sede do jornal.
O responsável da delegação do Cumhuriyet en Ancara deplora a situação e afirma:

“A Turquia tem um recorde. Um recorde de jornalistas na prisão. 170 jornalistas. Todos os que não estão do lado do governo são terroristas. Podem acusar-nos de todo o tipo de organização terrorista, mas é o jornalismo, a liberdade de pensamento e de expressão que está a ser julgada”.

Todos os detidos estão acusados de pertencerem a organizações terroristas ou ajudarem este tipo de organizações.

Os 17 funcionários do Cumhuriyet são acusados de ajudarem o Partido dos Trabalhadores do Curdistão a Frente de Libertação Revolucionária do Povo e o Movimento Gulen liderado pelo clérigo Fethullah Gulen que as autoridades turcas acusam de estar por detrás do golpe de estado falhado do verão de 2016.

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