Maria Callas morreu há 40 anos. Aquela que é considerada uma das maiores figuras da ópera de todos os tempos faleceu, em Paris, vítima de ataque cardíaco. Tinha na altura com 54 anos.
As exposições, galas e concertos assinalam, por estes dias, o fenómeno do canto do século XX.
“A voz de Callas ligava-nos ao mais profundo de nós mesmo, transmitia a emoção gerada pelo país” afirma a ministra da cultura grega, Lydia Koniordou.
Filha de emigrantes gregos, Callas nasceu em Nova Iorque em 1923. Acabaria por se mudar para Atenas com, apenas, 13 anos de idade.
Para a Soprano, Myrto Papatanasiu, Callas “era uma mulher que não só cantava como incutia um lado dramático ao papel que desempenhava. Foi algo de revolucionário para a ópera”
A presença dramática e emotiva dentro e fora dos palcos não deixava ninguém indiferente.Em 1958 cantou e encantou Lisboa, no São Carlos, com “La Traviata.”
“Mesmo hoje 40 anos após a sua morte, Maria Callas continua a ser uma artista que definiu as novas fronteiras do mundo da ópera”
refere a Presidente do Athenaeum, Anna Koukouraki.
Uma voz que continua mais viva que nunca.