Martin Schulz, garantiu que não está disponível para prolongar, por mais quatro anos, a "grande coligação" com a CDU de Angela Merkel.
O Partido Social-Democrata alemão não vai fazer parte de uma coligação governamental.
Martin Schulz, garantiu que não está disponível para prolongar, por mais quatro anos, a “grande coligação” com a CDU de Angela Merkel.
O líder afirmou que o SPD recebeu um “mandato claro dos eleitores para ir para a oposição”.
In Germany
MartinSchulz</a> has conceded the <a href="https://twitter.com/hashtag/SPD?src=hash">#SPD</a> will now be the opposition <a href="https://t.co/XS5QM0MlpT">https://t.co/XS5QM0MlpT</a> <a href="https://t.co/dKYzmHJD1e">pic.twitter.com/dKYzmHJD1e</a></p>— The Guardian (
guardian) September 24, 2017
“Acredito que Martin Schulz e a direção estão certos pois o SPD na posição de parceiro minoritário numa grande coligação não seria capaz de reformular o seu perfil”, afirma a candidata presidencial do SPD em 2009, Gesine Schwan.
“Penso que Martin Schulz é muito recente na política alemã para ser responsabilizado por este resultado. Penso que o motivo do resultado é uma fraqueza no SPD. Existe uma certa disposição neste país. Penso, também, que Martin Schulz é o candidato certo para a oposição”, afirmou o apoiante Anatol Itten
Sem os socialistas, Angela Merkel tem de coligar-se com o Partido Democrático Liberal e com “Os Verdes”, a chamada coligação Jamaica, para ter o controlo do Parlamento.O correspondente da euronews em Berlim, Lutz Faupel, relata que “o SPD não o fará novamente, mas Martin Schulz vai ficar e tentar a sua sorte na oposição. Para a Alemanha, os sinais estão na Jamaica – mas qual será o preço político durante as negociações?”