A legislação europeia não foi harmonizada, uma vez que as realidades são muito diversas.
Em termos de acesso à nacionalidade, Portugal é o país mais avançado das cerca de três dezenas de nações desenvolvidas na última avaliação do MIPEX, o Índice de Políticas de Integração de Imigrantes.
O princípio do chamado direito de solo sobrepõe-se ao de sangue e, por isso, em geral, podem naturalizar-se filhos de estrangeiros nascidos em solo português, desde que um dos progenitores resida legalmente no país há mais de 5 anos.
No entanto, a legislação europeia não foi harmonizada, uma vez que as realidades são muito diversas. Na Alemanha, é como em Portugal, mas exige-se residência há 8 anos. Em França e Espanha, por exemplo, o direito de solo duplica: os filhos obtêm a nacionalidade se um dos progenitores já a tiver adquirido.
As tentativas de aproximar Itália destes cenários têm sucessivamente falhado.