Irão denuncia "mentiras" da Arábia Saudita e Hariri

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De  Euronews
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Conselheiro do Ayatollah rejeita interferência de Teerão na crise política libanesa

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Acusado de “declarar guerra” à Arábia Saudita, o Irão nega qualquer interferência nos assuntos internos do Líbano após a demissão do primeiro-ministro Saad Hariri.

O responsável sunita tinha-se refugiado em Riade no início do mês, denunciando um eventual ataque preparado por Teerão e pelos aliados xiitas do Hezbollah.

O Irão rebateu ontem as acusações, ao rejeitar qualquer ingerência junto de países terceiros, segundo Ali Akbar Velayati, conselheiro para os Assuntos Internacionais do líder supremo do Irão, o mesmo homem com que Hariri se tinha reunido no início do mês, antes de abandonar Beirute:

“As coisas que Hariri disse soaram a ameaça, tudo mentiras que coincidem com as insinuações sauditas e de todos que são contra a paz e a amizade estratégica entre as nações do Irão e do Líbano”.

A crise política no Líbano, somada ao conflito militar no Iémen, volta a inflamar a tensão entre os rivais regionais, de relações cortadas desde o ataque à embaixada saudita em Teerão em 2016.

Segundo o analista político Ali Montazeri, que reflete a posição do governo do país:

“A demissão de Hariri não tinha nenhuma justificação doméstica. O Líbano estava, aliás, no bom caminho após 11 meses de governo de Hariri. O único objetivo do plano saudita é procurar a confrontação com o Irão. O caos no Líbano é algo considerado positivo para os sauditas”.

Teerão garantiu ontem que espera que Hariri possa regressar ao país para voltar a ocupar o seu cargo na liderança do governo.

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