Novas denúncias de massacres à minoria Rohingya

Novas denúncias de massacres à minoria Rohingya
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Myanmar negou, esta quarta-feira, o acesso ao país da Relatora Especial da ONU para os Direitos Humanos.

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São testemunhos e imagens que aumentam a força das denúncias das Nações Unidas, sobre uma 'limpeza étnica' contra a minoria rohingya no Myanmar.

A Associated Press falou com sobreviventes e teve acesso a imagens vídeo de um massacre que aconteceu em agosto, na cidade de Maung Nu.

Jamila Begum sobreviveu mas perdeu o filho no ataque.

“Levaram o meu filho com dois outros rapazes para as montanhas. foram amarrados a árvores com os nossos lenços. Depois, começaram a esfaqueá-los. Quem não morreu, ou não mostrou dor, foi imediatamente baleado e morto. O meu filho! Eu gritei e desmaiei”.

Mohamed Hassan tem 18 anos. Conta que foi baleado várias vezes durante o massacre do exército do Myanmar

“Fomos separados da multidão e baleados. Atingiram-nos duas vezes. Duas vezes no pescoço. Os meus irmãos não se mexeram depois dos tiros. Eu também não. Fechei os olhos e fingi estar morto. Quando abri os olhos para ver se podia fugir, vi que alguém nos vigiava com uma arma. Quando reparou em mim, baleou-me no peito. Quando voltei a abrir os olhos, tinham ido embora.

Myanmar negou, esta quarta-feira, o acesso ao país da Relatora Especial da ONU para os Direitos Humanos e pediu à Organização um investigador justo. 

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