Daesh reivindica ataque a igreja no Egito

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De  Bruno Sousa
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Relevação do ministério do Interior contradiz primeira informação do ministério da Saúde, que dava conta da morte do atacante

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No Egito a segurança foi reforçada depois do ataque na igreja cristã de Saint Mina, que provocou nove mortos. O ministério do Interior precisou que o atacante tinha sido detido, e não abatido como tinha sido inicialmente informado pelo ministério da saúde.

O relato de quem se encontrava no local confirma a nova versão dos acontecimentos:

"Ouvi o primeiro estrondo e o ataque durou bastante tempo, o atacante recarregava a arma e continuava a disparar. Depois de levar os feridos para o hospital vi as forças de segurança chegar. Disse-lhes quem tinha sido o autor dos disparos, um jovem barbudo, e ele foi detido. Não estava morto mas tinha sido ferido na perna."

Já o Bispo Andraos, que presidia a cerimónia, garantiu que se a porta não estivesse fechada, o ataque teria sido mais grave que o ataque à mesquita que provocou mais de 300 mortos o mês passado.

O atentado foi reivindicado pelo Daesh por intermédio da agência de propaganda da organização terrorista, Amaq. Este ano a comunidade cristã no Egito já sofreu dois ataques reivindicados pelo grupo Estado Islâmico que provocaram mais de 70 mortos.

Apesar do medo, a comunidade cristã do Egito irá continuar a preparar as celebrações do Natal copta, a 7 de janeiro, data em que os ortodoxos festejam o nascimento de Jesus Cristo.

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