Viagem do Papa ao Chile e Peru sob grande tensão

Viagem do Papa ao Chile e Peru sob grande tensão
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De  Ricardo Figueira
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Uma estátua de Cristo oferecida pela Odebrecht ao Peru foi incendiada antes da visita do Papa.

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O Papa Francisco vai ser recebido, no Peru, por uma estátua de Cristo parcialmente queimada. A visita do Papa acontece numa altura em que o país vive uma crise política. A estátua em causa tinha sido oferecida ao país pela construtora civil brasileira Odebrecht, no centro o escândalo de corrupção que envolve o presidente Pablo Kuczynski. O tom principal da mensagem do Papa deve ser o apelo à proteção da selva amazónica. Mas os peruanos vão estar, sobretudo, atentos a mensagens sobre a corrupção.

Antes do Peru, o Papa visita o Chile, também a viver uma onda de tensão. Pelo menos duas igrejas na capital, Santiago, foram alvo de vandalismo nestes dias que antecedem a visita de Francisco.

O primeiro Papa latino-americano da história chega ao Chile esta segunda-feira. Apesar do clima de desacatos, o governo chileno garante que a segurança durante a visita papal não vai ter falhas. Segundo fontes não-oficiais, os gastos com a segurança andarão à volta dos nove milhões de euros.

São esperados protestos sobre temas que vão dos direitos das populações indígenas aos escândalos de pedofilia que envolvem membros da Igreja Católica.

Santiago do Chile recebe, na terça-feira, uma missa campal que deve vir a ter proporções gigantescas: Mais de 500 mil pessoas.

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