O antigo presidente brasileiro viu o recurso para o Tribunal Regional Federal de Porto Alegre confirmar a prisão e agravar a sentença para 12 anos e um mês.
Lula da Silva vai mesmo ser candidato à presidência do Brasil. A decisão foi oficializada esta quinta-feira pelo Partido dos Trabalhadores e é a resposta à condenação do antigo presidente brasileiro a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e branqueamento de capitais.
A presidente do partido, Gleisi Hoffman, confirmou o apoio a Lula da Silva, que já depois de saber da decisão do tribunal regional federal de Porto Alegre repetiu a vontade de ser candidato.
"Fazem tudo para evitar que possa ser candidato, não é ganhar, apenas ser candidato. Mas a provocação é tão grande que agora quero ser candidato a Presidente da República", afirmou Lula da Silva perante uma multidão de apoiantes.
O caso divide a sociedade brasileira e promete agitar as eleições marcadas para outubro.
Após a condenação em primeira instância a nove anos e meio de prisão, Lula da Silva viu os três juízes desembargadores confirmarem por unanimidade a condenação e agravarem a pena.
Lula da Silva pode ainda recorrer da sentença e vai por agora aguardar em liberdade. No entanto, o futuro do ex-presidente está nas mãos da justiça eleitoral, que pode bloquear a corrida ao Palácio do Planalto.