Londres quer confirmação da OPAQ

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Especialistas da Organização para a Proibição de Armas Químicas estão em Inglaterra por causa do agente nervoso usado no caso Skripal

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Uma equipa de especialistas da Organização para a Proibição de Armas Químicas está no laboratório militar de Porton Down, em Inglaterra, para avaliar o agente nervoso utilizado contra o antigo espião russo, Serguei Skripal e a filha, no início de março.

O químico usado no ataque foi identificado neste mesmo espaço. Moscovo que descarta qualquer envolvimento no caso sugere, agora, poderá ter sido produzido no laboratório britânico.

Um especialista lembra que Moscovo pode pedir a abertura de uma investigação.

"Se as autoridades russas acreditam realmente que o agente possa ter sido produzido no Reino Unido, o que têm a fazer é pedir à Organização para a Proibição de Armas Químicas que abra um inquérito. Isso conduziria a uma investigação detalhada das infraestruturas britânicas permitindo recolher provas disso mesmo" afirma Jean-Pascal Zanders, consultor em desarmamento.

Provas que atestem o envolvimento russo é o que as autoridades britânicas procuram obter com a presença dos especialistas da Organização para a Proibição de Armas Químicas em Inglaterra.

"Em primeiro lugar e, acima de tudo, daria maior credibilidade às acusações britânicas pelo menos no que toca à identificação do agente" adianta o consultor.

Os especialistas britânicos identificaram o agente neurotóxico usado no caso Skripal como Novichok, uma "sofisticada arma química" desenvolvida na antiga União Soviética a partir da década de 70.

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