União Europeia aprova fusão entre Bayer e Monsanto

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Direitos de autor  REUTERS/Francois Lenoir
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As condições impostas pela Comissão Europeia incluem a venda dos ativos da Bayer nos mercados onde os negócios das duas empresas se sobrepõem.

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A União Europeia autoriza a compra sob condições da agroquímica norte-americana Monsanto pela farmacêutica e química alemã Bayer.

O negócio está avaliado em cerca de 54 mil milhões de euros.

As condições impostas pela Comissão Europeia incluem a venda dos ativos da Bayer nos mercados onde os negócios das duas empresas se sobrepõem.

"Este pacote de remédios remove todas as sobreposições problemáticas entre as atividades das partes e garante que o número de jogadores globais ativos, concorrendo e inovando em sementes e pesticidas, permaneça o mesmo, antes e depois da fusão", explica a comissária europeia para a concorrência, Margrethe Vestager.

A fusão entre a Monsanto e a Bayer mereceu já a reprovação de ambientalistas e organizações ecologistas.

Os deputados do partido ambientalista Verdes, do Parlamento Europeu, lamentam a posição de Bruxelas. Em comunicado, afirmam que a "biodiversidade do planeta não devia estar nas mãos das grandes empresas" pois implica "uma mudança de poder dos pequenos e médios agricultores para as grandes corporações multinacionais".

A fusão entre a Bayer e a Monsanto é a terceira, após as fusões entre a Dow e a Dupont, e entre a Chemchina e a Syngenta.

A Monsanto é o maior fornecedor mundial de sementes. A Bayer é o segundo maior fornecedor de pesticidas do planeta.

A fusão já mereceu a aprovação do Brasil, China e África do Sul. A transação carece, ainda, da luz verde dos Estados Unidos da América.

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