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Inspetores chegam a Douma para investigar alegado ataque químico

Inspetores chegam a Douma para investigar alegado ataque químico
Direitos de autor REUTERS/Omar Sanadiki
Direitos de autor REUTERS/Omar Sanadiki
De  João Paulo Godinho com LUSA / Reuters
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O regime sírio e a Rússia continuam a rejeitar a existência de qualquer ataque com armas químicas.

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A televisão e a agência estatais sírias anunciaram hoje que os peritos da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) chegaram a Douma, cidade alvo de um alegado ataque químico das forças do regime de Bashar al-Assad a 7 de abril.

“Peritos da comissão de armas químicas entram em Douma”, anunciou a agência Sana.

Os Estados Unidos e França acusaram a Síria de colocar entraves à investigação dos peritos da OPAQ, cuja chegada a Douma esteve inicialmente prevista para sábado, depois para domingo e, hoje de manhã, adiada para quarta-feira.

Sírios e russos justificaram os adiamentos com “problemas de segurança”.

Na segunda-feira, Washington admitiu que as forças russas, que controlam completamente Douma e toda a região de Ghouta Oriental desde a semana passada, podem ter “visitado e alterado” o local do ataque e Paris admitiu hoje como “muito provável” que “provas e elementos essenciais desapareçam” antes da chegada dos peritos internacionais.

O ataque a Douma, no qual morreram pelo menos 40 pessoas e mais de 500 foram afetadas, esteve na origem dos ataques lançados na madrugada de sábado por aviões de combate dos EUA, França e Reino Unido contra três alvos associados à produção e armazenamento de armas químicas na Síria.

A oposição síria e vários países acusam o regime de Bashar al-Assad da autoria do ataque químico, mas Damasco nega e o seu principal aliado, a Rússia, afirma que foi encenado com a ajuda de serviços especiais estrangeiros.

"Perdemos, basicamente, os últimos vestígios de confiança para os nossos amigos ocidentais, que preferem agir com base numa lógica muito estranha. A prova está na punição. Eles punem primeiro em Douma, na Síria, e depois esperam que os inspetores da Organização para a Proibição de Armas Químicas visitem o local para o inspecionar", afirmou Sergey Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, em entrevista à BBC.

Após este incidente, Douma ficou sob controlo de Damasco. A intervenção ocidental ameaçou uma nova escalada do conflito para a esfera internacional, mas, por agora, pouco mudou no terreno.

A guerra na Síria parece ainda estar longe do fim, já que Bashar al-Assad quer agora recuperar o controlo sob as zonas de Yarmouk, Rastan, Dumayr e Idlib.

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