Operação aconteceu na Hungria e deixou o paciente que sofria de doença de Parkinson sem qualquer sintoma
Uma clínica de neurocirurgia em Budapeste decidiu operar um doente com Parkinson com a ajuda de um robô. A cirurgia foi a primeira do género em todo o mundo.
O robô, de nome "Rosa", faz conexões entre um cérebro modelo e o cérebro do paciente. uma operação cuidadosa, onde cada milímetro conta. A vantagem que este robô francês traz é diminuir a possibilidade de erro médico.
O neurocirurgião responsável pela operação, Loránd Erőss, disse aos jornalistas que o robô "não comete erros" e que só faz aquilo que os médicos que o programam querem que ele faça. Dessa forma, o erro humano "é consideravelmente menor durante a operação". O instrumento, segundo o que a equipa médica avançou na conferência de imprensa de apresentação do robô, pode "substituir" um médico. "Para uma cirurgia, há sempre dois profissionais que sabem tudo, então, se alguém está a faltar, a operação poderá ser feita na mesma."
Na apresentação do feito esteve também presente o paciente, o qual se mostrou aos jornalistas sem qualquer sintoma da doença de Parkinson, e admitiu que já conseguia ler jornais, que era tarefa que não conseguia fazer até então.
O robô "Rosa" é, por enquanto, o único na Europa.