Poluição no Antártico preocupa Greenpeace

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Amostragens de água e de neve recolhidas pela Greenpeace de janeiro a março deste ano indicaram a presença de microplástico e de químicos persistentes. A organização ambiental quer ver aprovada a criação de um santuário de proteção de quase dois milhões de quilómetros quadrados.

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Microplásticos e químicos persistentes. Foi esta a presença detetada em amostras laboratoriais de água e de neve recolhidas pela Greenpeace numa expedição recente ao Antártico, de janeiro a março deste ano.

Segundo a organização de defesa e proteção do ambiente, a região antártica é vista como uma zona longínqua e com uma natureza quase intocada, mas as análises provam o contrário. Os resultados evidenciam a contaminação até dos habitats mais remotos.

Microplásticos são pedaços desta matéria com menos de 5 milímetros de diâmetro. Os químicos industriais encontrados em amostras de neve acabada de cair explicitam a presença na atmosfera e são vastamente usados em processos industriais, que têm sido ligados a problemas de reprodução e de desenvolvimento na vida selvagem.

A Greenpeace apela à ação urgente e, segundo a organização, a União Europeia vai decidir em outubro, na cimeira da Comissão do Oceano Antártico, se aí se vai criar uma área de santuário de 1.8 milhões de quilómetros quadrados, o que seria a maior zona de proteção natural na Terra.

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