Questionado se podia garantir que o líder norte-coreano quer de facto a desnuclearização, Trump respondeu que “nada é garantido.” Acrescentou: “O que sei é que eles querem fazer um acordo”
Uma reunião "honesta, direta e produtiva." Donald Trump não poupou nos adjetivos para descrever o encontro com Kim Jong-un em Singapura, mesmo se a incerteza é a maior das certezas para quem acompanhou a conferência de imprensa pós-cimeira.
"O dia de hoje marca o início de um processo árduo. Estamos de olhos bem abertos, mas vale sempre a pena o esforço em nome da paz, em particular neste caso. Isto deveria ter sido resolvido há muitos anos atrás. Mas estamos a fazê-lo agora. O Presidente Kim Jong-un tem uma oportunidade para dar um futuro incrível ao povo norte-coreano. Todos podem fazer a guerra, mas só os mais corajosos podem fazer a paz", disse o Presidente dos EUA.
Bombardeado de perguntas sobre as garantias deixadas pelo líder norte-coreano, Trump disse que as tropas dos EUA vão continuar na Coreia do Sul, que se manterão as sanções mas sublinhou: "Vamos parar com os jogos de guerra, o que nos permitirá poupar uma grande quantidade de dinheiro. A não ser e pelo menos até percebermos que as negociações futuras não estão a correr como deveriam. Pouparemos uma grande quantidade de dinheiro. Além do mais penso que é um ato provocatório."
Em matéria de direitos humanos, o evasivo Trump disse que a questão foi abordada mas deixou claro que é asssunto para falar mais tarde: "Foi um tema brevemente discutido em comparação com a desnuclearização. Obviamente foi por aí que começámos e foi nesse tema que acabámos. Mas farão coisas. Penso que ele quer fazer coisas", acrescentou Trump.