Cimeira UE-Ucrânia em Bruxelas

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Em agenda o balanço do Acordo de Associação UE-Ucrânia e o progresso a nível das reformas.

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A cimeira entre a União Europeia e a Ucrânia, a decorrer em Bruxelas, realiza-se num momento crucial dado que a União Europeia acabou de prorrogar as sanções contra a Rússia, devido ao seu papel no conflito no leste da Ucrânia.

O assunto estará certamente em agenda hoje na cimeira, bem como o da anexação da Crimeia, que a União Europeia considera ilegal, e o Acordo de Associação entre a Ucrânia e a União Europeia.

O Acordo de Associação e a zona de comércio livre abrangente e aprofundada por ele prevista indicam a intenção da União Europeia de estreitar as relações da Ucrânia com a Europa e afastá-la da Rússia.

Existe preocupação em Bruxelas sobre as eleições que terão lugar no próximo ano na Ucrânia, por isso os líderes da União Europeia vão certamente querer ser informados sobre o progresso do país e as reformas em curso.

Ana Lázaro, repórter da Euronews que esteve cinco anos na Ucrânia, partilhou a sua opinião sobre a situação no país.

Brian Carter, correspondente Euronews: “Qual o grau de progresso e que reformas foram ou estão a ser implementadas na Ucrânia?"

Ana Lázaro, jornalista Euronews: "A Ucrânia tem feito progresso mas este é claramente insuficiente, em especial para os ucrânianos que acreditam na revolução de Maidan, cujo objetivo foi o de destituír o regime corrupto de Viktor Yanukovych, ex-presidente do país. O objetivo foi cumprido mas o problema da corrupção persiste. Foi de facto criada uma nova força policial, há também uma nova unidade especial independente na procuradoria-geral para o combate à corrupção. Mas persiste um problema fundamental, que é um problema de justiça. O sistema judicial não está a funcionar, não há condenações, e as pessoas ressentem-se."

Brian Carter, jornalista Euronews: "A guerra no leste da Ucrânia será também discutida na cimeira. A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), que acompanha os desenvolvimentos no território, têm reportado múltiplas violações de cessar-fogo e mais de dez mil vítimas nos últimos anos. Vê algum termo para este conflito?"

Ana Lázaro, jornalista Euronews: "É difícil imaginar que o fim da guerra é iminente, há ainda pessoas a morrer, tanto militares como civis presos na zona, ainda que seja uma guerra de baixa intensidade. Penso que acabará quando a Rússia ganhar also em troca."

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