Contestação decorre esta quarta e quinta-feira
Muito poucos ou quase nenhuns aviões da transportadora aérea de baixo custo Ryanair deverão levantar voo de Espanha, Portugal, Bélgica ou Itália, entre hoje e amanhã.
Tripulantes de cabine que trabalham afetos a estas bases avançaram para a greve. O movimento de contestação começou esta quarta-feira e prolonga-se por mais um dia em nome da aplicação da legislação laboral nacional e não da Irlanda, país de origem da empresa.
Em causa estão, entre outras coisas, termos de gozo da licença de parentalidade, garantia de ordenado mínimo e a anulação de processos disciplinares por motivo de baixas médicas ou vendas a bordo dos aviões aquém das metas definidas pela Ryanair.
Em período crítico por causa das férias, a companhia aérea tranquilizou, através do Twitter, os passageiros dizendo que poderão ser reembolsados pelo valor dos voos cancelados.
De acordo com informações divulgadas pela ANA - Aeroportos de Portugal, às 07h30 desta quarta-feira já estavam cancelados dez voos: seis com partida de Lisboa e do Porto e quatro com destino à "cidade Invicta."
A transportadora, que voa para mais de 30 países, alega que os trabalhadores têm algumas das melhores condições no setor de baixo custo.