O terceiro debate da campanha eleitoral para as presidenciais do Brasil decorreu sem a presença de Jair Bolsonaro, hospitalizado após a agressão da semana passada. A imprensa brasileira fala de debate morno e com pouca audiência.
O terceiro debate da campanha para a eleição presidencial do Brasil foi algo surrealista. Uma conversa entre os que disputam o segundo lugar na primeira volta, diz a imprensa brasileira. A ausência de Jair Bolsonaro, na sequência da agressão de que foi alvo, deixou o mote para todos os candidatos falarem de diálogo, tolerância e reforço da democracia no Brasil.
O candidato do PSOL, Guilherme Boulos, referiu: "Eu tenho muitas diferenças com o Jair Bolsonaro e vocês sabem disso. Estamos em campos opostos, em relação ao projeto para o Brasil e isso não muda. Agora, não acho que isso deva ser resolvido com tiros, facadas ou violência".
Henrique Meirelles, candidato do MDB, defende o diálogo contra a violência: "É radicalismo e o radicalismo tem que ser combatido. Nós temos que propor a união, nós temos que propor o diálogo, mesmo o diálogo e principalmente o diálogo entre os que pensam diferente. Isso é a essência da democracia".
Segundo os media brasileiros, o debate foi morno e com baixas audiências.
Na falta do candidato para debater ideias, os apoiantes de Jair Balsonaro não se poupam a esforços nas ruas, enquanto o candidato recupera no hospital. A primeira volta da eleição está prevista para 7 de outubro; até lá há ainda muita campanha pela frente.