Jogo da segunda-mão realiza-se este sábado à noite no Estádio Monumental depois do 2-2 da primeira-mão, na Bombonera, em duelos sem a presença de adeptos rivais nas bancadas
Na contagem decrescente para a segunda mão da final da Taça Libertadores, a congénere sul-americana da Liga dos Campeões, os adeptos do Boca Juniors mostraram à equipa a enorme confiança no triunfo deste inédito "superclássico" diante dos rivais do River Plate.
Pela primeira vez, duas equipas argentinas disputam a final, num duelo marcado por uma lei criada em 2013 que impede a presença de adeptos rivais nos estádios onde decorrem os jogos oficiais na Argentina.
Para permitir a proximidade à equipa antes do reencontro com River no Monumental, a direção do Boca decidiu abrir as portas de um treino na Bombonera e o mítico estádio encheu-se, mas apesar da festa a medida pode sair cara ao clube.
Houve quem forçasse as entradas já encerradas e acabou por entrar gente a mais num recinto com lotação para 50 mil pessoas.
O governo de Buenos Aires decretou, por esse excesso, o encerramento do Bombonera, o que poderá impedir a festa planeada pelo Boca em caso de conquista do título diante do histórico rival.
Do outro lado, os adeptos do River prometem lotar o estádio Monumental depois do 2-2 da primeira mão, na Bombonera, onde não puderam estar a apoiar a equipa.
O empate da primeira mão não representa qualquer tipo de vantagem para os "milionarios" porque os golos marcados fora não têm majoração.
Em caso de novo empate, o jogo irá para prolongamento e, se for necessário, será decidido num desempate por grandes penalidades.
A única vantagem do River é que tudo isto irá passar-se apenas com os respetivos adeptos na bancada, mas num duelo como este nem isso é garantia de sucesso. Não é à toa que este duelo River-Boca é conhecido como o "superclássico" do futebol mundial.