Etiópia: Deslocados internos em risco

Etiópia: Deslocados internos em risco
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Cerca de 8 milhões de pessoas precisam de assistência diária para garantir o acesso a alimentos

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A crise humanitária agrava-se na Etiópia.

No último ano e meio, três milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as casas por causa de um surto de violência étnica. O sobrelotado campo de Koloji, na região Somali, é o maior acampamento para deslocados internos. Ali vivem 80 mil etíopes.Todos os dias chegam novas famílias. Fazem parte dos cerca de 8 milhões de pessoas que precisam de assistência diária para garantir o acesso a alimentos.

A euronews acompanhou a visita do Comissário Europeu de Ajuda Humanitária e Gestão de Crises ao campo de Koloji. Christos Stylianides anunciou, para 2019, 89 milhões de euros em apoio humanitário. O fundo será utilizado para garantir o apoio às pessoas deslocadas, mas também para ajudar um milhão de refugiados vindos de países vizinhos e para enfrentar desastres naturais como a seca.

O Governo de Adis Abeba está a cooperar com agências internacionais que pedem uma avaliação independente sobre as carências nas zonas mais problemáticas. As agências sublinham que a população não pode ser pressionada a regressar a zonas inseguras.

O novo governo está a dar passos importantes para a promoção dos direitos humanos. O principal objetivo do primeiro-ministro Abiy Ahmed é unir a sociedade fragmentada do seu país.

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