Irlanda rejeita regresso de fronteira

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O vice-primeiro-ministro irlandês, Simon Coveney, rejeita o regresso de uma fronteira à Irlanda, numa entrevista à Euronews.

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A poucos dias de o acordo para o Brexit ser votado no parlamento britânico, a Irlanda questiona-se sobre o futuro da fronteira e das relações económicas com os vizinhos do norte, tal como contou à Euronews o vice-primeiro-ministro irlandês, Simon Coveney.

"A questão da infra-estrutura fronteiriça na ilha da Irlanda é a única linha vermelha que o governo irlandês realmente colocou nestas negociações e, claro, a União Europeia entendeu esse pedido e concorda connosco, e é por isso que muitos ministros estrangeiros decidiram visitar a fronteira para ver por eles. Portanto, não há nenhum motivo oculto, trata-se simplesmente de tentar proteger o status quo e uma normalização estabelecida na ilha da Irlanda", afirmou Coveney.

Em cima da mesa das negociações está um acordo para a permanência da Irlanda do Norte na União Aduaneira. Uma medida temporária até o Reino Unido renegociar um acordo comercial com a União Europeia.

Para o vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros da República da Irlanda, "este é um compromisso justo, equilibrado e arduamente conquistado por ambos os lados. Faz sentido. Dá-nos tempo e espaço durante um período de transição de dois a quatro anos, para estabelecer uma relação futura detalhada que eu acredito vir a ser boa para a Grã-Bretanha e para a União Europeia".

As fronteiras físicas entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda desapareceram a 10 de abril de 1998, com a assinatura do Acordo de Belfast, também conhecido por Acordo de Sexta-feira Santa.

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