EUA retiram material militar da Síria

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Direitos de autor REUTERS/Rodi Said
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Entre contradições, Washington começou a retirar equipamento bélico da Síria, numa altura em que a Turquia se mobiliza contra as forças curdas.

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Ninguém parece ter certezas sobre a retirada militar americana da Síria. Primeiro, anunciou-se oficialmente esta sexta-feira o início da saída dos contingentes que combatem o grupo Estado Islâmico. Logo a seguir, membros do Departamento da Defesa dos Estados Unidos vieram dizer que não: afinal, para já só está a ser removido equipamento militar.

Após o anúncio surpresa de Donald Trump, sobre a retirada imediata dos cerca de 2 mil soldados no terreno, o secretário de Estado, Mike Pompeo, protagonizou uma viagem a vários países do Médio Oriente para acalmar os ânimos. Sobretudo, perante uma Turquia que ameaça invadir território sírio para conter as forças curdas protegidas por Washington.

Face a todas as incertezas, é a Rússia que vem apelar à estabilização do contexto. A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, declarou que para Moscovo, os Estados Unidos "estão à procura de uma razão para ficar na Síria. É necessária uma clarificação da estratégia americana".

Mas o que é certo é que as tropas turcas estão a mobilizar-se em peso rumo à fronteira síria.

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