Nicolás Maduro ridiculariza ajuda humanitária dos EUA bloqueada na fronteira colombiana, mas diz-se disposto a receber enviado do Grupo de Contacto Internacional para a Venezuela
Nicolás Maduro ridiculariza a ajuda humanitária enviada pelos Estados Unidos, mas diz-se disposto a uma abertura diplomática.
A assistência enviada por Washington está bloqueada na cidade fronteiriça colombiana de Cúcuta. O presidente venezuelano diz que é aí que deve ser distribuída e afirma tratar-se de "migalhas", quando ao mesmo tempo os Estados Unidos "apertam o pescoço" da Venezuela com um bloqueio e sanções.
Em relação ao encontro do Grupo de Contacto Internacional para a Venezuela, Maduro afirmou que " a União Europeia e [a chefe da diplomacia europeia] Federica Mogherini estão condenadas ao fracasso se continuam a dar ouvidos e obedecer à extrema-direita venezuelana". Maduro disse rejeitar "a parcialidade e ideologia do documento do grupo", mas sublinhou estar "disposto a receber qualquer enviado do grupo para estabelecer contacto".
O presidente da assembleia venezuelana e autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó, classificou por seu lado de um "crime contra a humanidade" o facto do regime de Caracas impedir a entrada da ajuda humanitária que se acumula na fronteira com a Colômbia.
Os Estados Unidos apelaram ao Exército venezuelano para permitir a passagem da assistência.