A greve dos pilotos, que levou ao cancelamento dos voos de segunda e terça-feira, vai afetar 110.000 passageiros.
Mais de 1.200 voos da companhia aérea escandinava SAS, marcados para segunda e terça-feira, foram cancelados.
A greve dos pilotos, que começou na sexta-feira, foi iniciada quando as negociações por melhores salários e condições de trabalho foram interrompidas
"Temos horas de trabalho completamente desreguladas, ou seja, não sabemos de antemão como vamos trabalhar. Recebemos um cronograma com duas semanas de antecedência. Hoje, tal como nos últimos quatro anos, um quarto do trabalho da SAS é realizado por subcontratados, pilotos de fora da companhia, apesar de nos aviões estar escrito SAS. Queremos falar sobre o nosso futuro dentro da empresa. Isso é o mais importante, assim como o poder conciliar uma vida normal com o ser piloto da SAS. Hoje isso não é possível," afirmou o presidente da Associação de Pilotos Nórdicos, Wilhelm Tersmeden.
A transportadora de bandeira, que pertence aos governos sueco e dinamarquês, diz que está preparada para retomar as negociações, mas considera que atender às exigências dos pilotos terá consequências terríveis para a empresa.
Os voos anulados para segunda e terça-feira vão afetar 110.000 passageiros.
Nos primeiros três dias de greve, 70 % dos voos não se realizaram e 170.000 pessoas foram afetadas.