Crise migratória no Mar Mediterrâneo

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Segundo números da Organização Internacional para as Migrações, desde o início do ano, morreram cerca de 600 migrantes a tentar chegar à Europa.

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Um navio da organização alemã Sea-Eye resgatou, esta sexta-feira, 65 migrantes de um barco insuflável ao largo da Líbia.

A pequena embarcação estaria sobrelotada e com pouco combustível.

No mesmo dia, o Governo de Malta anunciou que um navio da sua Marinha vai encarregar-se de transportar para um porto na ilha os 54 migrantes resgatados, na quinta-feira, pela organização Mediterranea, após Itália ter recusado dar "porto seguro".

A médica italiana Giulia Berberi, do barco "Alex&Co" da ONG Mediterranea, conta que encontraram os migrantes num barco de borracha, mas como estavam na zona de busca e salvamento líbia, e os líbios vinham buscá-los, recolheram-nos de imediato, para bordo.

O Mar Mediterrâneo continua a ser palco de tragédias. Na quarta-feira, uma embarcação que teria 86 pessoas a bordo naufragou ao largo da cidade de Zarzis, na Tunísia. Mais de 80 estão desaparecidas, havendo registo de apenas três sobreviventes.

Um dos eles, proveniente do Mali, contou que sobreviveram porque conseguiram estar dois dias agarrados a um pedaço de madeira.

Segundo números da Organização Internacional para as Migrações, desde o início do ano, morreram cerca de 600 migrantes a tentar chegar à Europa.

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