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Putin há 20 anos no Poder

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De  Euronews
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Nos últimos meses, os protestos contra o presidente têm aumentado. As manifestações de 27 de julho e 3 de agosto reuniram em Moscovo entre 10 a 15 mil pessoas

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No dia 9 de agosto de 1999, Vladimir Putin foi nomeado primeiro-ministro interino da Federação Russa. Em 31 de dezembro Boris Yeltsin renunciou à presidência e, em março de 2000, Putin foi eleito presidente.

Chegou ao poder na sequência da Segunda Guerra da Chechénia. Além da situação explosiva no Cáucaso, o primeiro mandato de foi marcado por uma série de tragédias de escala nacional: o naufrágio do submarino "Kursk" e os ataques terroristas em Beslan e Moscovo.

Durante o primeiro mandato deixou clara a intenções de criar um poder central mais forte. Unificou as leis de todo o país, forçando as repúblicas a modificar ou suprimir a legislação que não estava em sintonia com as leis federais.

Em 2004, com 51 anos, Putin assumiu o segundo mandato com um discurso patriótico no qual pediu aos cidadãos para ajudarem o presidente a "confirmar a grandeza" da Rússia.

Em 2007, na Conferência sobre Segurança em Munique, fez um discurso que para muitos analistas foi histórico. Sublinhou a importância da política externa independente de Moscovo e criticou o que chamou de “domínio monopolista” dos Estados Unidos nas relações globais.

No final da década de 2000, a Rússia viveu um período de crescimento económico, graças às receitas das exportações de petróleo e gás. Todos os sucessos no país foram associados ao presidente que em 2008, de acordo com a Constituição e depois de dois mandatos presidenciais consecutivos, foi obrigado a renunciar ao cargo. No dia seguinte a ser eleito como presidente, Dmitri Medvedev escolheu Putin como primeiro-ministro.

Em 2012, com as consequências da crise global, o bom desempenho económico da Rússia abrandou. No entanto, no contexto de uma situação internacional muita tensa - com a revolta nos países árabes e a guerra na Síria - a classificação política de Putin foi aumentando. Atingiu o auge depois da revolução na Ucrânia. 

Os eleitores russos saudaram o que Moscovo definiu como o "esperado regresso da Crimeia". O facto das acões da Rússia serem chamadas por muitos países de “agressão” e “anexação” fortaleceu os apoiantes de Putin, convencidos de que o Ocidente travava uma guerra contra o país

O êxito visível na política externa foi acompanhado pelo declínio da situação económica mas, em 2018, Putin ganhou as eleições presidenciais com um valor recorde 76% dos votos.

Logo depois das eleições, protestos em massa varreram o país. A polémica com a reforma das pensões juntou-se à insatisfação geral com o declínio do nível de vida.

Nos últimos meses os protestos têm aumentado. As manifestações de 27 de julho e 3 de agosto reuniram em Moscovo entre 10 a 15 mil pessoas.

O atual mandato presidencial termina em 2024, quando Putin tiver 72 anos.

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