As vítimas eram todas do sexo feminino. As autoridades resgataram 22 pessoas com vida, mas há relatos de outras pessoas desaparecidas.
Pelo menos 13 pessoas, todas mulheres, morreram esta segunda-feira em mais um naufrágio no Mar Mediterrâneo.
A embarcação, que transportaria cerca de 50 pessoas, afundou-se ao largo da ilha italiana de Lampedusa devido ao mau tempo. Apenas 22 migrantes foram resgatados pelas autoridades com vida durante o dia, mas os sobreviventes alegam existir mais pessoas desaparecidas.
Flavio di Giacomo, coordenador da área do Mediterrâneo para a Organização Internacional para as Migrações, adiantou no Twitter que o barco era proveniente da Tunísia.
Nos últimos anos, o Mediterrâneo tornou-se um verdadeiro cemitério para quem tentava chegar à Europa em busca de uma vida melhor. Segundo a Organização Internacional para as Migrações (IOM na sigla em inglês), cerca de 19000 pessoas morreram aqui afogadas entre 2013 e 2019.
Só neste ano já perderam a vida pelo menos 1041 migrantes. 2016 foi o ano com os piores registos: 5143 mortes.
A entrada de refugiados na Europa está também a diminuir. Entre janeiro e setembro terão entrado mais de 72 mil migrantes, aquém dos mais de 84 mil registados em igual período de 2018.
O procurador-adjunto de Agrigento, província a que pertence Lampedusa, Salvatore Vela, já está na região para coordenar as investigações. Apesar da polémica em torno da migração em vários países - nomeadamente em Itália -, a União Europeia continua sem encontrar uma solução comum para o problema.