Twitter abandona propaganda política

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De  Ricardo Figueira
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"O alcance das mensagens políticas deve ser conquistado, não pago", disse o CEO da rede social.

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"O alcance das mensagens políticas deve ser conquistado, não comprado". Foi assim que Jack Dorsey, CEO do Twitter, anunciou que a plataforma iria deixar de ter propaganda política a partir do próximo mês.

A um ano das eleições em que Donald Trump joga um segundo mandato, as redes sociais sofrem pressão para não difundir notícias falsas que possam influenciar os resultados. Depois do Twitter, as armas estão agora apontadas ao Facebook.

A rede dirigida por Mark Zuckerberg esteve no centro da polémica, depois de se ter descoberto que informações falsas com origem na Rússia e difundidas no Facebook tinham ajudado Trump a vencer as eleições de 2016.

Mark Zuckerberg recusa-se a proibir os anúncios políticos ou submetê-los a uma verificação de factos. Uma política que o fundador da rede voltou a defender há poucas semanas.

O Facebook foi multado em mais de meio milhão de euros, no Reino Unido, por ter deixado a empresa de consultoria Cambridge Analytica recolher dados de pelo menos um milhão de utilizadores no país. Globalmente, a empresa terá recolhido dados de vários milhões de pessoas, dados esses que terão ajudado a dirigir campanhas de desinformação, que segundo especialistas tiveram impacto na eleição de Trump há três anos.

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