O perigo das autoestradas italianas

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Degradação e falta de inspeção preocupam condutores e moradores

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Com o colapso da ponte Morandi, em Génova, os italianos descobriram que, durante décadas, circularam em estradas perigosas, com falta de inspeção e que não garantem segurança. 

Luca Ternavasio é o fundador da Autostrade Chiare, uma associação que exige justiça e transparência em relação ao estado das autoestradas italianas.

"Há um ano e meio, um viaduto desabou e morreram 43 pessoas. Nos últimos dois meses, 2,5 toneladas de destroços caíram de um túnel. Conduzir na Ligúria significa correr riscos."

O viaduto Tecci, que passa por cima da auto-estrada Savona-Turim, precisa de manutenção urgente.

O engenheiro Paolo Forzano foi uma das primeiras pessoas a alertar para a situação.

"As poupanças na manutenção desta estrada têm sido contínuas nas últimas décadas. Esta estrada teve muito pouca manutenção. Devemos provar com dados técnicos se a situação é segura e se temos uma infra-estrutura na qual podemos confiar".

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As pessoas que vivem perto do viaduto Bisagno têm medo que volte a acontecer uma tragédia como a que aconteceu na ponte Morandi. O viaduto é considerado "estruturalmente sólido", mas está prevista uma reparação

Chiara Ottonello vive ao lado do viaduto, há doze anos.

"O nosso prédio está aqui desde 1925 e a ponte foi inaugurada em 1967. A ponte está a desmoronar-se à nossa frente. Estamos com muito medo de viver aqui".

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Apesar do aumento do número de obras de manutenção e de inspeções, quem utiliza regularmente as autoestradas italianas receia que, em breve, possa acontecer outro grande acidente.

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