No primeiro trimestre de 2020 o volume de negócios caiu 15%
A Airbus anunciou esta quarta-feira um prejuízo de 481 milhões de euros no primeiro trimestre de 2020. O construtor europeu estabeleceu como principal meta a preservação da liquidez e a suspensão de atividades não fundamentais.
A queda no faturamento reflete o ambiente difícil que afeta o mercado da aviação comercial, uma situação que para o editor do site Flight Global vai dar origem a fusões a longo prazo. Graham Dunn acredita que muitas transportadoras vão ser capazes de sobreviver à crise através de uma reestruturação do crédito ou de apoio financeiro dos governos.
Fortemente atingidas com a crise e sem perspetivas de recuperação, as companhias aéreas estão a cortar milhares de postos de trabalho, arrastando toda a indústria da aviação.
A situação deve manter-se durante muitos meses ou até anos. O transporte aéreo global de passageiros registou em março uma queda de 52,9% em comparação com o mesmo mês de 2019.
A Associação Internacional de Transporte Aéreo sublinha que a procura voltou ao nível de 2006, mas agora com o dobro dos voos e dos funcionários.