Praias de Grândola primeiras a abrir com vigilância no Alentejo

Portugal prepara-se para uma época balnear inédita devido à pandemia
Portugal prepara-se para uma época balnear inédita devido à pandemia Direitos de autor AP Photo/Silvia Izquierdo/ arquivo
Direitos de autor AP Photo/Silvia Izquierdo/ arquivo
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Devido ao limite do número de banhistas a frequentar as praias vigiadas, Polícia Marítima está preocupada com as “zonas não vigiadas e as praias mais isoladas” da costa alentejana.

PUBLICIDADE

As praias do concelho de Grândola são as primeiras a abrirem a época balnear na costa alentejana, no dia 13 deste mês, com a vigilância de nadadores-salvadores, foi hoje divulgado.

As praias de Melides, Aberta-Nova, Carvalhal, Comporta, Galé-Fontainhas, Pego, Troia-Bico das Lulas, Troia-Mar e Camarinhas, no concelho de Grândola, distrito de Setúbal, vão contar com a vigilância de nadadores-salvadores, a partir do dia 13 deste mês e até 30 de setembro, indicou hoje à agência Lusa o comandante da Polícia Marítima de Sines, Rui Filipe.

De acordo com o responsável, seguem-se, ainda no concelho de Grândola, a praia Atlântica, entre 15 de junho e 15 de setembro, e a praia Troia-Galé, cuja vigilância é garantida entre 27 de junho e 31 de agosto.

No concelho de Odemira, já no distrito de Beja, a assistência aos banhistas, com a colocação dos nadadores-salvadores nas praias consideradas de uso balnear, vai decorrer entre os dias 15 deste mês e 15 de setembro.

Nas praias da Fonte do Cortiço e Costa de Santo André, no concelho de Santiago do Cacém (Setúbal), a vigilância arranca no dia 20 deste mês e termina a 15 de setembro.

Nas praias do concelho de Sines, entre elas São Torpes, Vieirinha e Morgavel, a vigilância é assegurada entre 27 de junho e 27 de setembro.

“Ainda estamos numa fase de coordenação com as autarquias da região e, este ano, pelo que temos constatado, nas reuniões com os municípios, vai haver um reforço de nadadores-salvadores, mesmo em algumas praias que não são de uso balnear”, adiantou o também responsável da Capitania do Porto de Sines.

Além dos nadadores-salvadores, “que são contratados pelos concessionários ou pelos municípios”, a Capitania do Porto de Sines “garante ainda a segurança marítima e a assistência a banhistas, através da Estação Salva-Vidas de Sines”.

Este ano, devido à pandemia de covid-19, “vamos empenhar militares que exercem outras funções na capitania no patrulhamento e na vigilância da costa”, acrescentou.

O dispositivo será ainda reforçado com viaturas do programa de vigilância motorizada e com seis militares da Marinha, mais dois do que no ano passado.

“À semelhança do ano passado, vamos contar com duas viaturas todo-o-terreno, do projeto 'Seawatch', que vão estar estacionadas em Vila Nova de Milfontes (Odemira), para cobrirem o sul e o norte da área de jurisdição da Capitania do Porto de Sines e um reforço de seis militares da Marinha”, explicou.

Devido ao limite do número de banhistas a frequentar as praias vigiadas, o comandante da Polícia Marítima de Sines manifestou preocupações em relação às “zonas não vigiadas e praias mais isoladas” da costa alentejana.

“Para prevenir situações desse género, vamos tentar reforçar a segurança e a assistência a banhistas nessas praias”, referiu o comandante, que alertou ainda para as restrições ao estacionamento junto às praias.

“As pessoas só devem estacionar nos locais autorizados e se decidirem ir para locais onde não existe parque de estacionamento vamos ter de fazer um controlo para evitar um estacionamento desordenado e um número exagerado de pessoas nas praias”, concluiu.

No ano passado, no litoral alentejano, não se registaram mortes nas praias vigiadas, durante a época balnear.

Outras fontes • Agência Lusa

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Costa de Marselha invadida por pequenos organismos nauseabundos

População da China diminui pelo segundo ano consecutivo

Rishi Sunak pede desculpa aos familiares das vítimas da Covid-19