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George Floyd "grita" contra o racismo também na Europa

Milhares de pessoas juntas em Berlim, na Alemanha, contra o racismo
Milhares de pessoas juntas em Berlim, na Alemanha, contra o racismo Direitos de autor AP Photo/Markus Schreiber
Direitos de autor AP Photo/Markus Schreiber
De  Francisco Marques com AP
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Milhares de pessoas juntaram-se em cidades como Lisboa, Londres, Paris ou Berlim para dar voz ao norte-americano morto por um polícia nos Estados Unidos

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Lisboa, Londres, Paris e Berlim foram algumas das capitais europeias onde este sábado milhares de pessoas se juntaram para dar "voz" a George Floyd, o norte-americano morto por um polícia há quase duas semanas nos Estados Unidos.

O caso veio espoletar de novo velhos protestos nos Estados Unidos contra o abuso da força por agentes da autoridade contra afro-americanos, hispânicos e outros grupos étnicos.

Aos protestos, que se tornaram violentos nos Estados Unidos, juntaram-se agora de forma pacífica as vozes de milhares de europeus.

Portugal

Centenas de pessoas percorreram este sábado algumas ruas de Lisboa, numa manifestação inspirada em George Floyd e intitulada "Vidas Negras Importam", a tradução direta do lema anglófono "Black Lives Matter" que tem sido promovido por todo o mundo contra o racismo.

Nos cartazes empunhados na manifestação lisboeta podia ler-se "não quero ter medo da PSP", "silêncio branco é compactuar" ou "tudo o que não estás a mudar estás a escolher".

Uma das escolhas desta concentração parece ter sido o ignorar o distanciamento social pedido pela Direção-geral de Saúde por causa da pandemia, embora a maioria dos participantes tenha usado máscara.

O destino da manifestação foi a Praça do Comércio, junto ao Rio Tejo, na baixa da capital portuguesa.

Armando França/The Associated Press
Manifestação "Vidas Negras Importam" em Lisboa, PortugalArmando França/The Associated Press

França

Os manifestantes tentaram concentrar-se diante da embaixada dos Estados Unidos, em Paris, mas esbarraram num forte perímetro de segurança montado pela polícia de choque.

As milhares de pessoas em protesto acabaram concentradas numa outra zona da capital francesa, sem respeitar qualquer distanciamento social ainda em vigor no país devido à pandemia, mas não em silêncio.

Reino Unido

Em Londres, o protesto concentrou-se na Praça do Parlamento britânico, com o plano traçado de também se dirigir para a embaixada americana no Reino Unido.

Pamela Carper participou no protesto londrino por estar "solidária com os americanos que tem vindo a sofrer há muito tempo".

"Os ataques a afro-americanos está ligado à igualdade de direitos e acontece por causa da supremacia branca, ainda abundante nos dias de hoje nos Estados Unidos e que não devia existir", defendeu a ativista antirracismo.

Alemanha

Em Berlim, a polícia estima terem sido 15 mil as pessoas que se juntaram para protestar de forma pacífica na Praça Alexander.

Na capital alemã ouviu-se o nome de George Floyd ser entoado e viram-se muitos cartazes com a frase "I Can't Breathe" (tr.: "Não Consigo Respirar"), as derradeiras palavras proferidas repetidamente pelo norte-americano antes de morrer e agora tornadas em mais um lema da luta contra o racismo.

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