Oposição bielorrussa cerra fileiras eleitorais contra Lukashenko

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As eleições presidenciais estão marcadas para dia 9. O atual presidente, Alexander Lukashenko, no poder desde 1994, concorre a um sexto mandato consecutivo. Acusa os opositores de usarem a campanha eleitoral para destabilizar o país e derrubar o governo.

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Ativistas dos direitos humanos denunciam mais processos judiciais contra pessoas que participaram em manifestações não autorizadas da oposição da Bielorrússia.

Nos dias 14 e 15 Minsk e outras cidades foram palco de protestos populares contra a decisão de tornar inelegíveis dois lideres da oposição Valery Tsepkalo e Viktor Babariko nas eleições do próximo dia 9.

Os apoiantes das duas figuras decidiram unir forças em torno de Svetlana Tikhanovskaya nas presidenciais do dia 9.

"Agora temos apenas um objetivo - alterar o regime. Acreditamos que o regime não nos deu outra alternativa quando Viktor Babariko e Valery Tsepkalo foram declarados inelegíveis. E é claro, o processo de mudança e tão tangível que já é irreversível", afirma Maria Kolesnikova, coordenadora de campanha de Viktor Babariko.

Svetlana Tikhanovskaya, mulher de um popular crítico do presidente Alexander Lukashenko promete eleições democráticas no espaço de seis meses. Os seus comícios têm tido uma adesão expressiva.

O analista político, Alexander Klaskovsky, afirma que "se antes era uma questão de existir uma oposição tradicional, um circulo restrito, agora observámos o fenómeno da revolução por subscrição, quando em junho assistimos a quilómetros de filas de pessoas a quererem subscrever candidatos alternativos. Vimos ondas de solidariedade quando Victor Babariko foi detido. Ou seja, os bielorrussos acordaram e os analistas sublinham que os cidadãos comuns, que pensavam que a política não era para eles, politizaram-se".

As eleições presidenciais estão marcadas para dia 9. O atual presidente, Alexander Lukashenko, no poder desde 1994, concorre a um sexto mandato consecutivo. Acusa os opositores de usarem a campanha eleitoral para destabilizar o país e derrubar o governo com o apoio dos média e organizações estrangeiros.

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