Alexander Lukashenko acusa ocidente

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Presidente afirma que países estrangeiros financiam protestos e greves

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Enquanto os líderes da União Europeia discutiam a crise bielorrussa, os manifestantes procuravam novas maneiras para pressionar a administração de Alexander Lukashenko.

As greves espalharam-se um pouco por toda a Bielorrússia e atingiram as principais fábricas estatais.

Uma ação que, de acordo com o presidente, está a ser organizada e financiada por forças estrangeiras.

"O financiamento de ações de rua e motins continua. Os estados ocidentais já declararam abertamente que estavam a recolher fundos e a enviá-los para a Bielorrússia. Podemos vê-lo".

Lukashenko avisou os membros do recém-criado conselho de coordenação, que a adesão ao projeto é um delito passível de punição.

A ameaça não abalou os membros do conselho que apelaram a uma solução pacífica para a crise através do diálogo, em especial, depois de, na quarta-feira, terem conseguido o apoio da União Europeia que rejeitou os resultados das eleições presidenciais de 09 de agosto.

Para Maria Kalesnikava, diretora de campanha do candidato Viktor Babaryko, "para a comunidade bielorrussa é muito importante iniciar um diálogo com as autoridades e com os bielorrussos. Talvez o país precise de parceiros que o possam ajudar. Esta é uma prioridade porque a Bielorrússia permanece no meio da Europa e precisa de estar em contacto com todos e precisa de amigos".

O conselho de coordenação é constituído por um coletivo de intelectuais, empresários e até antigos membros da administração de Lukasheko, que asseguram que o objetivo é lutar por todo o país.

O antigo ministro da Cultura, Pavel Latushka, acredita que não fazem parte da oposição pois representam toda a sociedade. A oposição é uma minoria e Latushka afirma que têm "muitos manifestantes, muitas manifestações, greves por toda a Bielorrússia: na capital, nas capitais regionais, nas cidades médias e pequenas." Por isso, assegura, que representam a maioria da população.

O impasse continua na Bielorrússia entre aqueles que exigem um novo país e aqueles que parecem estar prontos a reprimir a dissidência a qualquer custo.

A resolução de quarta-feira da União Europeia impulsionou o espírito de união, mas são ainda necessárias mais mudanças.

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