Agência Europeia do Medicamento concluiu avaliação da substância
A Agência Europeia do Medicamento (EMA ) aprovou quarta-feira a utilização da vacina contra a Covid-19, desenvolvida pela empresa norte-americana Moderna. O regulador europeu classificou a substañcia como suficientemente segura e eficaz, dando luz verde à emissão de uma licença de utilização.
Numa nota de imprensa, o regulador comunitário adianta que a aprovação surge depois de o comité de medicamentos para uso humano da EMA ter “avaliado exaustivamente os dados sobre a qualidade, segurança e eficácia da vacina e ter recomendado por consenso a concessão de uma autorização formal condicional de comercialização pela Comissão Europeia”.
A diretora executiva da EMA, Emer Cooke, afirma, citada pelo comunicado, que a vacina da Moderna é “outro instrumento para superar a atual emergência” gerada pela pandemia de covid-19. “É uma prova dos esforços e empenho de todos os envolvidos termos esta segunda recomendação positiva de vacina, apenas um ano desde que a pandemia foi declarada pela OMS”, adianta a responsável.
Tal como a vacina da Pfizer/BioNtech, a da Moderna é administrada por duas injeções no braço separadas no tempo por um intervalo de 28 dias.
Agência Europeia do Medicamento sublinha que a eficácia atingiu cerca de 91%, incluindo em pacientes de risco com doenças crónicas nos pulmões, coração e fígado.
O aval da Agência é o primeiro passo antes da Comissão Europeia aprovar a Autorização Condicional de Comercialização para Moderna, tornando a sua vacina a segunda a ser utilizada na União Europeia depois da substância da Pfizer/BioNtech, que foi autorizada em 21 de Dezembro.
Comissão Europeia
A autorização da vacina da Moderna acontece no meio de críticas sobre a lentidão da campanha de vacinação na União Europeia.
A Presidente da Comissão Europeia já reagiu à decisão do regulador considerando serem "boas notícias para os esforços em dar mais vacinas aos europeus".
Ursula von der Leyennão deu pormenores sobre o dia em que a vacina da Moderna receberá o último aval, mas afirmou na conta oficial do Twitter, que a Comissão está a “trabalhar o mais rápido possível para aprovar a vacina e torná-la disponível na União Europeia".