Centenas de pessoas têm sido detidas desde o último golpe militar em Myanmar. O Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas e manifestantes em várias cidades do país exigem a libertação dos presos políticos.
De cartazes na mão e munidas de palavras de ordem, centenas de pessoas desfilaram este domingo nas principais cidades de Myanmar para exigir a libertação dos presos políticos.
Após o golpe militar no final de janeiro, centenas de pessoas foram detidas, entre elas a líder do país, Aung San Suu Kyi, e outros dirigentes políticos eleitos democraticamente.
As forças armadas da antiga Birmânia declararam estado de emergência, assumiram o governo, prometendo eleições para daqui a um ano; entretanto o espaço aéreo do país foi encerrado e o Facebook bloqueado.
O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas aprovou, esta sexta-feira, uma resolução onde apela à libertação "imediata e incondicional" de todos os detidos "arbitrariamente" em Myanmar. China, Rússia, Venezuela, Bolívia e Filipinas pedem mais explicações, permanecendo à margem do documento.