EUA reaproximam-se dos aliados da NATO

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Direitos de autor Virginia Mayo/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
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De  Teresa Bizarro com Agências
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Novo capítulo das relações transatlânticas começou a escrever-se esta terça-feira, em Bruxelas

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Está dado o primeiro passo para uma nova fase no relacionamento dos Estados Unidos com os aliados da NATO. Durante administração Trump, Washington fez várias críticas ao funcionamento e financiamento da organização. Palavras que a administração Biden parece apostada em apagar. Em Bruxelas, o secretário de Estado norte-americano quis garantir empenho na Aliança Atlântica.

"Vim a Bruxelas porque os Estados Unidos querem reconstruir parcerias acima de tudo com os nossos aliados da NATO. Queremos revitalizar a aliança, para garantir que é tão forte e eficaz contra as ameaças de hoje como foi no passado," afirmou Antony Binken.

Uma posição que o secretário-geral da NATO elogiou. "Saúdo vivamente a mensagem da administração Biden sobre a reconstrução de alianças e o reforço da NATO. É disso que trata a nossa iniciativa NATO 2030, porque enfrentamos grandes desafios globais; as actividades desestabilizadoras da Rússia, a ameaça do terrorismo, a proliferação nuclear, as tecnologias disruptivas e a ascensão da China," declarou Jens Stoltenberg.

Bruxelas acolhe a primeira reunião presencial de ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO em mais de um ano. O objetivo é também preparar uma cimeira de líderes já em Junho.

O Afeganistão está também no topo da agenda da reunião da NATO. O secretário norte-americano da Defesa, Lloyd Austin, fez uma visita surpresa a uma base militar em Cabul. Há agora a garantia de que as tropas norte-americanas não vão ser retiradas sem que os aliados europeus sejam consultados e não a 1 de maio, como tinha sido anunciado unilateralmente por Donald Trump.

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