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Credit Suisse manteve contas de criminosos secretas durante décadas

Credit Suisse manteve contas de criminosos secretas durante décadas
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De  Euronews
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Banco suíço foi alvo de uma investigação jornalística por ter aceitado e mantido secretas contas de criminosos com dinheiro de origem duvidosa. "Suisse Papers" falam em milhares de clientes envolvidos e milhões de euros depositados.

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É o mais recente abalo do sistema bancário mundial e no epicentro da polémica. desta vez, está o Credit Suisse. Uma fuga de informação revela que a instituição financeira aceitou e manteve secretas durante décadas contas bancárias de ditadores, políticos corruptos, traficantes de droga, torturadores e outros criminosos

Entre 1940 e 2010:

  • 18 mil contas bancárias duvidosas;
  • 30 mil clientes (indivíduos e empresas)
  • Quase 100 mil milhões de euros depositados

O Suisse Secrets, um projeto de investigação realizado por mais de 160 jornalistas em 39 países com base numa fuga de informação partilhada pelo jornal alemão Süddeutsche Zeitung, revela que o banco escondeu cerca de 18 mil contas bancárias de 30 mil clientes; indivíduos e empresas que, no total, depositaram quase 100 mil milhões de euros no banco suíço, entre 1940 e 2010.

Da lista de clientes identificados como problemáticos, constam dois portugueses, ambos a braços com a justiça. São eles os luso-angolanos Álvaro Sobrinho, antigo diretor do Banco Espírito Santo em Lisboa e dos BES Angola, e Hélder Bataglia, fundador da Escom, do Grupo Espírito Santo em Angola.

Questionado pelo consórcio internacional de jornalismo sobre o caso, o Credit Suisse diz estar a cumprir a lei e ter feito, nos últimos anos "investimentos consideráveis na luta contra a criminalidade financeira". O banco helvético está entre os 50 maiores do mundo, gere acima de 1,5 biliões de euros, tem mais de 1,6 milhões de clientes e emprega quase 50 mil funcionários.

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