A Rússia foi apontada a dedo no Conselho de Segurança da ONU pelos ataques a alvos civis na Ucrânia. China e Índia recusaram votar resolução russa
Os ataques a civis e a destruição de infraestruturas de saúde na Ucrânia marcaram o debate no Conselho de Segurança da ONU, que reuniu ela quinta vez desde o início da invasão russa da Ucrânia.
A Rússia foi pressionada a retirar uma resolução em que pedia ajuda e proteção para os civis no país... Índia e China, aliados tradicionais de Moscovo, recusaram-se a votá-la e a embaixadora britânica chamou-lhe uma "jogada cínica face ao sofrimento humano".
Barbara Woodward disse: "A Rússia apresentou uma resolução que, entre outras coisas, apelava à proteção dos civis, incluindo mulheres e crianças. Isto é uma jogada cínica face ao sofrimento humano".
Isto, no mesmo dia em que Joe Biden endureceu o tom e chamou a Vladimir Putin "ditador assassino".
O Presidente dos EUA fala esta sexta-feira com o presidente chinês, Xi Jinping. Washington deverá advertir Pequim sobre um eventual apoio à invasão russa.
O secretário de Estado, Antony Bliken, disse: "(...) O Presidente Biden deixará claro que a China assumirá a responsabilidade por quaisquer ações que tomar para apoiar a agressão da Rússia", acrescentando: "Não hesitaremos em impor custos".
Embora os laços entre Putin e Xi Jinping sejam muito fortes, nas últimas semanas a China tem tentado manter uma posição mais "neutra" em relação à invasão da Ucrânia. Uma atitude particularmente visível nas posições de Pequim no Conselho de Segurança da ONU.