"Mariupol foi e continua a ser ucraniana", diz autarca local

Mariupol, Ucrânia
Mariupol, Ucrânia Direitos de autor Alexei Alexandrov/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved.
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Após ter reclamado a conquista do porto da cidade, a Rússia desisitiu de assaltar a área industrial de Azovstal, de forma a evitar baixas militares.

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Também na guerra da informação, a Ucrânia não se dá por vencida. Depois de, esta quinta-feira, a Rússia ter afirmado que controlava o estratégico porto deMariupol, o autarca da cidade, Vadym Boychenko, veio dizer que ainda não há razões para Moscovo cantar vitória.

"Mariupol foi e continua a ser ucraniana. Porque hoje, os nossos bravos guerreiros, os nossos heróis, estão a defender a nossa cidade tanto quanto possível. Por isso, não importa que declarações profere a Rússia. A cidade é e será ucraniana", afirmou Boychenko.

A resistência ucraniana mantém-se firme na zona industrial de Azovstal, de tal forma que o próprio Vladimir Putin cancelou o assalto às instalações industriais, recomendando antes à Defesa um cerco apertado, como formo de salvaguardar a vida dos militares russos.

De acordo com o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, "a operação continua de acordo com o planeado. Mariupol, que se tornou num núcleo de formações nacionalistas, foi libertada. Houve e continua a haver oportunidade para as tropas ucranianas deporem as armas e saírem através de corredores estabelecidos".

Conquistar Mariupol é desde o início da invasão russa um objetivo para o Kremlin. Com a cidade controlada, Moscovo poderia estabelecer um corredor terrestre para a Península da Crimeia e vedar à Ucrânia o acesso ao porto para o transporte de bens industriais.

Estimam as autoridades locais que em Mariupol já terão morrido mais de 20 mil pessoas como consequência da guerra. A retirada de civis tem sido dificultada pelos bombardeamentos, 120 mil permanecem presos na cidade reduzida a escombros

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