Descoberta de diamante histórico fruto de cooperação e tecnologia

Diamante de 170 quilates "Rosa do Lulo"
Diamante de 170 quilates "Rosa do Lulo" Direitos de autor AP/AP
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A descoberta do diamante Rosa do Lulo é um feito histórico. Para o African Diamond Council a extração deste diamante de 170 quilates é um exemplo de como a cooperação entre parceiros de concessões mineiras e a tecnologia funciona no continente.

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Os diamantes são eternos, mas há uns mais eternos do que outros. A Rosa do Lulo entra diretamente nesta categoria.

A Endiama, a Rosa & Pétalas e a companhia australiana Lucapa, que exploram a Sociedade Mineira do Lulo, acreditam que a gema de 170 quilates é a maior pedra colorida encontrada no mundo nos últimos três séculos.

Para o chairman do African Diamond Council, M'Zée Fula Ngenge, "a descoberta da Rosa do Lulo gerou um grande entusiasmo, não só nos países africanos produtores de diamantes mas em todo o mundo.

O surgimento deste diamante cor de rosa único em Angola é a justificação singular de que os diamantes sempre foram as verdadeiras maravilhas do mundo.

É seguro afirmar que a cooperação, muitas vezes esquecida e subestimada, entre parceiros de concessões mineiras, particularmente no continente africano, pode agora ser visto como um indicador de uma colaboração autêntica.

É importante sublinhar que a engenharia teve um papel chave no sucesso desta extração histórica e graças à tecnologia de Transmissão de Raios-X, ou tecnologia XRT, da TOMRA, esta descoberta é precisamente a razão pela qual os países africanos produtores de diamantes, como Angola e o Botsuana, começam a a luzir algumas pedras imensas e intactas."

Angola é atualmente o quarto maior produtor de diamantes do mundo, De acordo com o governo de Luanda, o país está posicionado para alcançar o segundo posto da classificação em 2030, tendo em conta que 60 por cento das bacias diamantíferas ainda estão por descobrir e que as reformas no setor podem trazer mais investimento a Angola.

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