Prémio Nobel da Paz atribuído ao ativista bielorrusso Alex Bialiatski, ao grupo russo Memorial e ao Centro Ucraniano para as Liberdades Civis.
Prémio Nobel da Paz deste ano é partilhado por três laureados: O ativista bielorrusso Alex Bialiatski, que se encontra detido sem julgamento, o grupo russo de direitos humanos Memorial e a organização ucraniana Centro pelas Liberdades Civis,.
"Os laureados com o prémio da paz representam as sociedades civis nos seus países de origem. Há muitos anos que promovem o direito de criticar o poder e proteger os direitos fundamentais dos cidadãos. Fizeram um esforço destemido para documentar crimes de guerra, violações dos direitos humanos e o abuso de poder. Juntos eles demonstram o significado da sociedade civil para a paz e a democracia," declarou a presidente do Comité Norueguês do Nobel, Berit Reiss-Andersen, no momento do anuncio feito em Oslo, Noruega.
A presidente do Comité Norueguês do Nobel disse ainda que os juízes quiseram homenagear "três destacados defensores dos direitos humanos, democracia e coexistência pacífica nos países vizinhos Bielorrússia, Rússia e Ucrânia".
O prémio segue uma tradição de destacar grupos e ativistas que tentam prevenir conflitos, aliviar as dificuldades e proteger os direitos humanos.
O Prémio Nobel da Paz de 2022 é o quinto dos prémios anunciados até agora, depois dos de Medicina, Física, Química e Literatura.
O Nobel da Paz de 2021 foi atribuído a dois jornalistas, a filipina María Ressa e o russo Dmitry Muratov pela defesa da liberdade de imprensa e de expressão.