Míssil que atingiu a Polónia é "provavelmente" de origem russa

Local onde caiu o míssil na Polónia
Local onde caiu o míssil na Polónia Direitos de autor WoW - Wolski o Wojnie / Facebook
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De  Nara Madeira com AP, AFP
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É provável que o míssil que caiu na Polónia seja de fabrico russo, dizem as autoridades locais, mas a sua origem ainda está a ser confirmada.

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O ministério dos Negócios Estrangeiros polaco acredita que o míssil que caiu no território deste país, que faz parte da NATO, é de fabrico russo. O Presidente Andrzej Duda acrescentava que é "provável" que assim seja mas que se trata de uma "situação difícil" e que a sua origem ainda está a ser verificada. 

O governo polaco está a investigar o sucedido e apelava à população para manter a calma. Por agora, nem o país, nem a NATO estão a ver a situação como um ataque intencional russo. Ainda assim, pediam-se explicações a Moscovo.

Há ainda muitas perguntas sem resposta e são várias as hipóteses que podem explicar a explosão que ocorreu em território polaco muito perto da fronteira com a Ucrânia. A Rússia nega qualquer envolvimento mas os polacos preparam-se, militarmente, para responder em caso de agressão. O país está em alerta. O porta-voz do governo, Piotr Müller, dizia que_"foram implementados procedimentos"_, entre eles o reforço da "capacidade de preparação de algumas unidades de combate e outros departamentos militares" do país.

Uma situação que colocou, em alerta, também os países vizinhos. O chefe da Diplomacia polaca explicava, nas redes sociais, que conversou, telefonicamente, esta manhã, com o seu homólogo da Lituânia.

Já o ministério da Defesa russo falava em "provocação", negava que Moscovo estivesse por trás de "quaisquer ataques a alvos perto da fronteira" entre a Ucrânia e a Polónia e ia mais longe dizendo que as fotografias dos alegados estragos não têm nada a ver com armas russas.

Numa declaração a NATO apelidava a situação de "incidente trágico". Os embaixadores da Aliança Atlântica deverão reunir-se esta quarta-feira, a pedido da Polónia, que ativou o artigo 4º que permite aos membros levantarem questões relacionadas com a sua segurança.

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