Nações Unidas lançam apelo recorde para angariar 50 mil milhões de euros

ONU lança apelo recorde para ajudar cerca de 70 países.
ONU lança apelo recorde para ajudar cerca de 70 países. Direitos de autor AP Photo
Direitos de autor AP Photo
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

As Nações Unidas pretendem angariar perto de 50 mil milhões de euros para ajudar 339 milhões de pessoas em perto de 70 países, em 2023.

PUBLICIDADE

Um recorde equivalente a perto de 50 mil milhões de euros. Este é o valor que as Nações Unidas precisam para ajudar os 339 milhões de pessoas em perto de 70 países, em 2023. O número cresceu 65 milhões relativamente à estimativa do ano passado.

Para conseguir angariar este valor recorde, a ONU lançou o apelo, numa altura em que o mundo enfrenta várias crises.

Martin Griffiths, Coordenador da Ajuda de Emergência da ONU, recordou que as necessidades da organização aumentaram devido à guerra na Ucrânia, à Covid-19 e à questão climática.

"Receio que 2023 venha a ser uma aceleração de todas essas tendências, e é por isso que dizemos neste relatório e, em geral, que esperamos que 2023 seja um ano de solidariedade, tal como 2022 foi um ano de sofrimento", defendeu o mesmo responsável.

Os conflitos, em particular, na Ucrânia têm tido um forte impacto no agravamento da situação económico-social principalmente na Europa. A guerra já fez milhões de deslocados.

Martin Griffiths reiterou ainda o facto da maior fatia do orçamento previsto para o próximo ano ser direcionada à Ucrânia.

"Prestamos assistência a 13,6 milhões na Ucrânia e, claro, como sabem, como vamos para o Inverno, a situação não está a melhorar. E o nosso orçamento proposto para a Ucrânia no próximo ano - penso que é o mais elevado da lista - é de 5,1 mil milhões de dólares para o país e para a região", salientou.

A guerra da Ucrânia exacerbou também a escassez de alimentos nos países em desenvolvimento. A ONU afirma que o conflito, juntamente com outras crises, deixaram o mundo a braços com a “maior crise alimentar global da história moderna”.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

ONU pede respeito às autoridades chinesas

Zelenskyy pede à ONU condenação do "terror energético" da Rússia

ONU preocupada com distribuição de água em Gaza