O incidente ocorreu durante a visita de Emmanuel Macron aos Países Baixos; agitadores acusaram Macron de ser anti-democrático devido à controversa reforma das pensões
Mesmo no estrangeiro o Presidente francês Emmanuel Macron não consegue escapar às críticas.
Desta feita foi durante a visita de dois dias aos Países Baixos, iniciada esta terça-feira, na qual Macron discursou sobre o futuro da União Europeia.
Uma vez restabelecida a ordem na sala de conferências em Haia, Macron deixou claro que a Europa precisa de inovar para competir com a China e os EUA, em particular nas energias renováveis.
"Isto é crítico, caso contrário perderemos a nossa soberania e a nossa capacidade de decisão.
Teremos que nos enquadrar nas exigências. Podemos alcançar a neutralidade carbónica em 2050, mas com tecnologias chinesas ou americanas, o que nos colocará em risco e criará um enorme problema porque matará empregos e criará uma situação em que não estaremos numa posição que possamos decidir nós próprios", afirmou o presidente francês Emmanuel Macron.
O presidente francês regressou recentemente da China onde procurou reparar as relações entre a União Europeia e a superpotência asiática.
Há muito que Macron defende o conceito de "autonomia estratégica" para o futuro da Europa, frente à China e Estados Unidos.