Crianças encontradas na Amazónia alvo de batalha familiar por custódia

Presidente colombiano Gustavo Petro cumprimenta enfermeira de hospital onde estão internadas as crianças, após terem sofrido o acidente de aviação, Bogotá, Colômbia
Presidente colombiano Gustavo Petro cumprimenta enfermeira de hospital onde estão internadas as crianças, após terem sofrido o acidente de aviação, Bogotá, Colômbia Direitos de autor AP/Cesar Carrion (by the Colombian Presidential Press Office)
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Avós maternos e pai dos quatro menores disputam quem deve ficar com a guarda das crianças, após morte da mãe durante acidente de avião na Colômbia. Irmãos permanecem hospitalizados.

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As quatro crianças que sobreviveram à queda do avião onde viajavam, na Colômbia, e passaram 40 dias na selva amazónica até serem encontradas são agora alvo de uma batalha pela sua custódia entre os avós maternos e o pai.

Os irmãos, com idades compreendidas entre 1 e 13 anos, perderam a mãe no acidente, a 01 de maio. 

Enquanto permanecem hospitalizados, a agência colombiana de proteção de menores está a entrevistar membros da família para determinar quem deve cuidar das crianças.

O avô materno, Narciso Mucutuy acusou o pai dos netos, Manuel Ranoque, de bater na sua filha, Magdalena Mucuty.

Ranoque reconhece a ocorrência de alguns episódios de violência doméstica, classificando-os, no entanto, como um assunto privado de família.

As crianças viajavam com a mãe da aldeia amazónica de Araracuara para a cidade de San Jose del Guaviare, a 01 de maio, quando o piloto do avião de um motor a hélice Cessna declarou emergência devido a uma falha no motor. 

Pouco tempo depois, o avião desapareceu dos radares e começaram as buscas pelos três adultos e quatro crianças que estavam a bordo. 

Apenas os menores sobreviveram ao acidente, tendo-se alimentado por mais de um mês com farinha de mandioca transportada no avião e sementes e frutas apanhadas na selva.

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