Alemanha apresenta estratégia de segurança integrada

Governo alemão revelou esta quarta-feira estratégia de segurança integrada
Governo alemão revelou esta quarta-feira estratégia de segurança integrada Direitos de autor Markus Schreiber/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Markus Schreiber/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
De  euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O Governo alemão uma estratégia de segurança integrada que, para além dos temas estritamente relacionados com a Defesa, inclui aspetos como o fornecimento de matérias-primas, segurança energética, segurança alimentar ou alterações climáticas.

PUBLICIDADE

A Alemanha acordou para os crescentes riscos militares, económicos e sociais que enfrenta. Quem o diz é o Governo alemão ao revelar uma estratégia integrada de segurança, sem precedentes na história do país no pós-Segunda Guerra Mundial. A abordagem foi discutida, pela primeira vez, pela coligação governamental há dois anos, mas recebeu um novo impulso com a invasão da Ucrânia pela Rússia.

"Consistentemente, a estratégia de segurança nacional segue o princípio orientador da segurança integrada. Não se trata apenas da Defesa e das Forças Armadas, mas de toda a nossa segurança - da diplomacia à polícia, corpo de bombeiros e organizações de assistência técnica à cooperação para o desenvolvimento, segurança cibernética e à resiliência das cadeias de abastecimento”, explicou o chanceler alemão, Olaf Scholz. 

A ministra alemã dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, disse que a segurança integrada é crucial a nível nacional e internacional. “E assim como pensamos em segurança integrada juntamente com os nossos parceiros, especialmente na União Europeia e nas Nações Unidas, segurança integrada também significa pensar em segurança interna e externa juntos”, realçou.

Berlim aumentou os gastos militares desde o início da guerra na Ucrânia. A estratégia considera que a principal ameaça atual vem da Rússia, mas também defende a necessidade de desconfiar da China como um risco potencial aos interesses nacionais.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Borrell compara destruição em Gaza com danos causados nas cidades alemãs na Segunda Guerra Mundial

Três alemães detidos por suspeitas de espiarem para a China

Tempestade de neve na Baviera provoca caos nas autoestradas