Num encontro com o Primeiro-ministro chinês o chanceler alemão frisou que é importante que a China continue a não fornecer armas ao "agressor".
Ucrânia, comércio, cooperação, tecnologia, alterações climáticas... foram algumas das questões discutidas pelo chanceler alemão e pelo primeiro-ministro chinês em Berlim. Olaf Scholz apelou a Li Qiang para que "exerça mais influência" junto da Rússia para alcançar uma "paz justa" na Ucrânia. Uma paz baseada nos princípios da Carta das Nações Unidas e na defesa da integridade territorial ucraniana.
Scholz defendeu a via da independência económica em relação à China, mas a continuação da parceria de forma intensiva.
Já o chefe do executivo chinês afirmou que Pequim quer levar as relações bilaterais a um novo patamar.
Berlim e pequim assinaram, no âmbito das consultas intergovernamentais, um acordo de cooperação para a prossecução da transição ecológica.
A viagem de Li a Berlim foi a primeira do primeiro-ministro chinês desde que tomou posse em março último.
Depois de visitar a maior economia da União Europeia, o governante viaja para França - a segunda maior - onde vai participar na "Cimeira para um Novo Pacto Global de Financiamento", que se realiza por iniciativa do presidente francês Emmanuel Macron.